domingo, 21 de agosto de 2011

ABANDONANDO A MENTE

Permita-se se aquietar. Respire suave e profundamente com o abdômen.

Visualize-se mergulhado num oceano de luz. Inspire e expire essa luz. Permita que ela te envolva por completo, por dentro e por fora. Permita que não haja barreiras. E, como o céu observa as nuvens, volte a observar sua mente, na forma de pensamentos, emoções e sensações.

Observe os pensamentos repetitivos. Perceba que, mudando uma coisa ou outra, a essência desses pensamentos é a mesma, já há muito tempo. Observe que essência é essa. O que permeia esses pensamentos repetitivos? Qual o conteúdo? Qual o teor?

Observe novamente. Perceba o falso eu agindo através dessa falácia, ou dessa falação interna, desviando você do momento presente. Seja imperioso em relação ao falso eu. Em relação a esse vício mental.

Ocupe o seu corpo. Permita que a beleza que se irradia da presença se manifeste.

Observe os pensamentos oriundos do falso eu, resistindo ao passado ou tentando controlar o futuro. Perdoe tanto o passado quanto o futuro. Liberte-se de ressentimentos, mágoas ou controle. Aceite aquilo que é. Permita que a existência flua através de você.

Assim, vá tomando consciência do seu Ser. Esse que habita o corpo e que a tudo observa. Perceba que a imaginação e a fantasia são como uma nuvem que encobre a visão do seu real Ser, como a poeira que encobre o espelho.

Permita-se abandonar as fantasias e a imaginação através do foco no momento presente, sentindo-se ancorado no corpo, ouvindo o silêncio que a tudo permeia. O silêncio por trás de todos os sons. Foque o vazio.

Liberação significa deixar a mente de lado. Abandonar a mente. E isto se faz estando presente em cada ato, em cada atitude.

Sri Prem Baba.

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